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Sistemas De Informação

Campus Varginha

CEFET-MG

Projetos

Última modificação: Quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

[AEX] Introdução à Extensão

Com o advento da Lei no 10.172/2001, que institui o segundo Plano Nacional de Educação – PNE, a curricularização da extensão tornou-se obrigatória para as Instituições de Ensino Superior (IES), atendendo ao princípio da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, preconizado pela Constituição Federal Brasileira. Tal incumbência somente foi regulamentada em 2018, por intermédio da Resolução CNE/CES no 7, que estabeleceu as diretrizes para as práticas de extensão nas IES brasileiras e regimentou disposições presentes na Meta 12.7, do Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024). Em vista dessas normas, no mínimo 10% da carga horária total dos cursos de graduação deverá ser composta por atividades de extensão. No âmbito do CEFET-MG a Resolução CEPE no 03/22 regulamenta as diretrizes para integrar as ações de extensão nos cursos de graduação. A Resolução CEPE-3/22 estabelece no art. 7o de seu anexo quatro possibilidades de ações de extensão para fins de integralização de créditos, entre elas o programa de extensão vinculado aos cursos de graduação. O [PEX] Programa de Extensão do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação (PEX) , código PG022-2022 prevê entre as Atividades de Extensão (AEX), o projeto Introdução à Extensão. São objetivos centrais da presente AEX: Introduzir o discente aos principais conceitos e diretrizes da extensão na Educação Superior Brasileira; Discutir o significado da extensão de forma articulada com o ensino e a pesquisa; Discutir os potenciais impactos da extensão na sociedade, bem como na formação acadêmico-profissional e cidadã do discente; Introduzir o discente à experiência de interagir de forma protagonista com algum setor da sociedade; Capacitar o discente a elaborar e executar ações de extensão. A relevância acadêmica e social da presente AEX é inserir o discente no universo da extensão e promover uma primeira interação dialógica com algum setor da sociedade. O público alvo interno da AEX são os discentes do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação e o público alvo externo são escolas públicas e agentes ligados ao comércio e indústria, conforme escolha do discente. Tem-se como proposta metodológica para a presente AEX dividi-la em quatro etapas: uma pequena parte inicial para encontros iniciais do coordenador deste projeto com os discentes, visando-se introduzi-los aos principais conceitos, diretrizes e modalidades da extensão, bem como provê-los com orientações gerais para a proposição e o desenvolvimento de ações de Extensão no CEFET-MG, posteriormente os mesmos seriam orientados a propor uma AEX, seguida da execução da proposta apresentada, e por fim a apresentação dos resultados finais e do relatório final. Portanto, espera-se ao final da AEX que o aluno tenha tido a oportunidade de realizar uma ação de extensão.

Coordenador: Prof. Eduardo Gomes Carvalho

Sem bolsista / voluntário.

Projeto para desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo e inovação, no campus Varginha do CEFET-MG

A educação empreendedora é uma forma dos educadores motivarem os alunos para a construção de ideias inovadoras, auxiliando a formação de cidadãos críticos, autônomos, transformadores e empreendedores. Tschá e Cruz Neto (2014) afirmam que a educação empreendedora não deve ser vista como uma disciplina isolada, e sim como um conjunto de ações por meio das quais os alunos são orientados a expandirem suas próprias ideias. Existem diversas formas de realizar a educação empreendedora. A proposta do presente projeto é desenvolver de três formas principais: através de ações de sensibilização, da educação para o empreendedorismo e a organização de um evento de culminância. A metodologia de trabalho prevê a realização destas atividades de forma a cumprir o objeto do projeto de empoderar empreendedores no campus Varginha do CEFET-MG. Transformar ideias em algo novo e útil é a essência da ação empreendedora. Mas será que a única opção do empreendedor é abrir empresas? Não necessariamente. Pode-se montar um negócio, mas também é possível ajudar a crescer a empresa onde se trabalha ou melhorar o bairro, a escola ou a cidade que mora. Empreendedorismo é um modo de pensar, uma atitude que pode ser desenvolvida e aprendida, se for praticada. Quando conseguimos alinhar o propósito de vida, a aquilo que nos faz dar sentido à vida, com uma atividade empreendedora o sucesso profissional e pessoal tem tudo para dar certo. O movimento maker descreve uma ampla categoria de indivíduos e comunidades que estão interessados em compartilhar ferramentas e conhecimento interdisciplinar nas interseções de tecnologias computacionais (por exemplo, impressoras 3D, microcontroladores, etc.), engenharia, ciências, robótica e tecnologias digitais (LACHNEY; FOSTER, 2020; PAULA; OLIVEIRA; MARTINS, 2019; SCHAD; JONES, 2019). Esse movimento imbuído de empreendedorismo combina formas inovadoras de produção fundamentada na cultura do faça você mesmo ou “do it yourself” (DIY), na sabedoria metassintética e no construcionismo como novos modelos de educação (LACHNEY; FOSTER, 2020; SCHON; EBNER; KUMAR, 2014). Espera-se com a realização do projeto aproximar o campus Varginha do CEFET- MG do mercado local e regional contribuindo com o ecossistema de inovação e empreendedorismo da região.

Coordenador: Prof. Lázaro Eduardo da Silva

Voluntários:

Aline Mesquita Moreira
Fabio Vitor de Oliveira Junior
Kauã Bastos Monteiro da Silva
Lizandra Chagas Caldonazo
Nathan Haziel Dias Oliveira
Ryan Rodrigues Rios Neves
Tatiana Rygs Fields Carvalho Gonçalves

Automação de um torrador de leito fluidizado utilizando algoritmo de detecção de objetos baseado em redes neurais através da identificação de tipos de torras utilizando Agtron

O processo de torrefação do café é uma das partes mais importantes da formação do aroma do café, contudo diversos autores (BOLKA & EMIRE, 2020; LEME et al., 2019; RATANASANYA et al., 2022; REIS et al., 2020) são praticamente equanimes sobre a torrefação como uma das etapas mais complexas e importantes da cadeia produtiva do café. Entre os principais tipos de torradores de café estão as torradeiras de tambor, assadores de ar ou leito fluidizado, torradeiras tangenciais e torradeiras centrífugas. O torrador de leito fluidizado foi inventado na década de 1970, visando resolver os problemas causados pelos torradores de tambor. A torrefação à ar obtém um resultado mais consistente, ao distribuir o calor ao redor dos grãos uniformemente. Contudo, a maioria dos torradores de leito fluidizado não tem a opção de inspecionar os grãos durante a torra, pois dependem exclusivamente da convecção para torrar os grãos: o ar é pré-aquecido e subsequentemente empurrado através de uma coluna de grãos de café. Portanto, um sistema automatizado, baseado em detecção de objetos pode ser de grande valia. Esse sistema utilizará como instrumento para avaliar a cor durante a torra o Agtron. Portanto, o objetivo do presente trabalho é desenvolver uma plataforma de prototipagem que utiliza um algoritmo de detecção de objetos baseado em redes neurais para identificação de tipos de torras utilizando Agtron para torrador de leito fluidizado.

Coordenador; Prof. Eduardo Gomes Carvalho

Bolsistas:

Rafael Ponce
Júlia Marque
Isabella Pilla
Augusto Bitencourt
Carlos Alexandre Reinato

Atitude Empreendedora Maker

O sistema de ensino brasileiro, especialmente o ensino de engenharia, focam mais no desenvolvimento do conhecimento tecnológico do que na atitude empreendedora e no desenvolvimento das habilidades dos estudantes. No entanto, algumas universidades tecnológicas em economias emergentes, introduziram reformas no sistema universitário existente em um passado recente, para promover ecossistemas empresariais. Este ecossistema encoraja uma cultura empreendedora dentro da universidade e empodera jovens por preencher a lacuna entre a academia e a indústria para construir uma nação de “Criadores de Emprego” contra “Buscadores de Emprego” (Samarasinghe et. al, 2019). A cultura Maker através da atitude do faça você mesmo, o movimento DIY (do-it-yourself), promove as capacidades das pessoas formando indivíduos participativos, autônomos e emancipados. Esse movimento que era caracterizado por nerds e curiosos, tem assumido novas perspectivas em seu potencial inventivo. Uma dessas perspectivas é a aprendizagem criativa, que tem sido amplamente utilizada no meio acadêmico, e aplicada como metodologia de desenvolvimento de pessoas através de seus próprios projetos (SCOTT, 2015). A contribuição das atividades makers para o desenvolvimento das habilidades e atitudes empreendedoras são amplamente citadas na literatura como forma de impulsionar o desenvolvimento de novos negócios (STEPHEN, 2014). Os resultados dessas iniciativas podem ser observados no mercado, com startups originalmente criadas a partir do propósito de seus fundadores e da experiência do faça você mesmo em ambientes universitários. Neste contexto, o objetivo do presente projeto é desenvolver o empoderamento de empreendedores através do espaço maker do CEFET-MG campus Varginha para promover o empreendedorismo na universidade. Este projeto está sendo executado em 2022 e vem se tornando mais uma ferramenta de utilização de dois espaços recém inaugurados no campus Varginha: o espaço Maker e a Nascente Incubadora de Negócios de Impacto de Base Tecnológica do CEFET-MG, núcleo incubador de Varginha. Ele está totalmente aderente ao projeto pedagógico institucional em vigor no CEFET-MG, que apresenta como metas ligada à extensão o desenvolvimento de novas tecnologias, inovação e empreendedorismo. Esta proposta deve gerar impacto na formação técnico-científica e formação cidadã dos discentes.

Coordenador: Prof. Lázaro Eduardo da Silva

Voluntários:

Caio Magalhaes Fonseca Arantes
Maria Eduarda Sabino

SEMPRI 4.0 – Seminários em Empreendedorismo e Inovação para Indústria 4.0

Avanços rápidos na industrialização estimularam o progresso no desenvolvimento da próxima geração de tecnologias de manufatura. Tal situação culminou no desenvolvimento da quarta revolução industrial ou Indústria 4.0, como tem sido chamada. Contudo, a indústria 4.0 tem alterado e remodelado diversas indústrias além da manufatura tradicional. Setores como Saúde, Construção Civil, Agricultura e Educação têm sido afetados por esse movimento. Essa transformação da atividade econômica, baseada na introdução, desenvolvimento e difusão das tecnologias digitais, na automação e no uso intensivo de dados tem sido chamada de Economia 4.0. Unido a emergência desse paradigma, há uma crescente discussão sobre a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico. Em virtude disso, instituições de ensino e órgãos governamentais, em especial, promovem ações para o desenvolvimento do perfil empreendedor dos indivíduos. Portanto, torna-se relevante a interseção entre empreendedorismo e indústria 4.0. O presente projeto objetiva disseminar a cultura do empreendedorismo e da inovação voltadas para indústria 4.0 e contribuir para a formação empreendedora dos participantes, visando transformar as suas competências básicas em competências empreendedoras, duráveis, essenciais e necessárias ao seu desenvolvimento profissional, pessoal e futuro. Deve-se destacar ainda que o presente projeto foi executado em 2021 e 2022 com grande adesão e excelentes resultados para o CEFET-MG.

Coordenador: Prof. Eduardo Gomes Carvalho

Voluntários:

Acsa Silveira
Alana Karine Cantuária Borges
Andressa de Oliveira Salles
Felipe da Rocha Alves
Gabriel Dias CArdoso
Luana Cristina Valério
Luisa Sousa Scalioni Mendonça
Luna Pereira de Castro
Maria Clara Miguel Claudino
Maria Eduarda Batista Bandeira
Maryanah dos Santos Leite Xavier
Matheus Garcia Reis de Paula
Miguel de Castro Ferreira
Nicole Cristina Souza
Vínicius Castelhano Mantovani

Desenvolvimento de protótipos de baixo custo para mobilidade de animais de pequeno porte utilizando a cultura maker.

A impressão 3D tem sido utilizada no desenvolvimento de diversos componentes, indo desde brinquedos até próteses articuladas. Devido aos vários recursos de softwares 3D disponíveis gratuitamente na Internet ocorre a aceleração no tempo de desenvolvimento de protótipos, que após testes e remodelagem podem ser utilizados com baixo custo. Dentre as várias possibilidades de protótipos a serem desenvolvidos, as cadeiras de rodas e andadores para animais de pequeno porte torna-se algo imprescindível para restabelecer a qualidade de vida de animais mutilados em acidentes de trânsito, por exemplo. Visando a inovação tecnológica que é tendência na indústria 4.0 e a educação de qualidade, o CEFET na unidade de Varginha MG recentemente recebeu equipamentos para implantação do laboratório CEFETMaker. Assim, tem-se como objetivo principal deste projeto disponibilizar os arquivos das peças modeladas em 3D para que pessoas sem formação técnica possam realizar e montagem ou recuperação de cadeiras de rodas e andadores utilizando os recursos disponíveis na sua própria casa e no laboratório CEFETMaker. A aplicação da cultura maker neste projeto vai além dos recursos tecnológicos disponíveis no laboratório CEFETMaker, já que além das peças para a cadeira de rodas e andadores há a necessidade da montagem e a confecção do arreio para que o animal consiga movimentar sem risco de queda. Do exposto, a relevância deste projeto está em propor a fabricação e/ou montagem de um modelo de cadeira de rodas envolvendo baixo custo, durabilidade e ergonomia para a fabricação por pessoas da comunidade externa. Desta forma, a demanda para a fabricação de cadeira de rodas será levantada junto a comunidade externa e o tutor responsável pelo animal poderá participar do processo de fabricação. Contudo, iremos buscar através de propostas de cursos de extensão que o espaço maker do CEFET MG localizado em Varginha MG forneça um atendimento permanente a comunidade externa.

Coordenador: Prof. Egidio Ieno Junior

Bolsista:

Anna Clara Silva Santos

Voluntário:

Maria Clara Quintero da Silva Fortuna